Neste mês de Janeiro, o Pedala Manaus faz sete anos de atividades e a maneira que encontramos de resumir essa trajetória foi em forma de um belo poema.

Gosto muito de prosear
Com os irmãos de fé,
os cabocos sangue bom,
e existe uma turma xibata
De quem algumas histórias vou contar, pra que no final dessas linhas vocês possam adivinhar
de quem estou a falar.
Bora começar?
Quantos sorrisos maravilhosos eles conseguem das pessoas arrancar?
Impossível contar…
Pois os que com o eles estiveram sempre dizem que o que sentem, dinheiro nenhum no mundo pode pagar.
São tantas amizades feitas, que qualquer mazela que tenham, seja física ou emocional, dá no pé sem piscar.
Contando é difícil de acreditar
Mas até pedido de casamento já teve. O noivo subiu no banco do parque, antes de sair pra pedalar, e o pedido em alto e bom som anunciar…
Eles já escreveram capítulo em livro e pense numa turma que gosta de aprontar…
Fóruns e oficinas realizaram e muito já viajaram, pras proezas por eles realizadas espalhar…
Pro meio da rua, na chuva e no sol quente eles vão ciclistas contar
Outras vezes entrevistar,
pra mostrar pro Poder Público que em Manaus as pessoas estão a pedalar
E que algo precisa ser feito, pra nossas vidas resguardar…
Os maninhos menos favorecidos
Eles gostam de ajudar
Todo ano eles fazem um desafio com todos os modais, pro mais eficiente verificar
Gostam de conversar com os motoras de ônibus e uma fina neles também dar, pra que eles sintam na pele como é ruim 1,5 não respeitar, e que com essa atitude, vidas podem ceifar.
Onde são convidados, da bicicleta eles vão falar, tentando as pessoas orientar e o respeito ao ciclista espalhar.
São conhecidos e respeitados de norte a sul, de leste a oeste desse Brazilzão e ainda sonham em muito conquistar…
Mas o que querem mesmo é uma cidade mais humana,
Onde quem tiver vontade possa com segurança pedalar.
E pensar que tudo começou
Com uns paulistas que aqui vieram estudar…
E vou encerrar o assunto senão papel não vai restar,
Essa proza por muitos dias vai se alongar…
Então?
De quem estou a falar?
Conseguem adivinhar?”