Após a primeira viagem que foi Manaus – Estrada de acesso para Autazes, onde fomos “visitar” a estrada alagada (km 04) que virou um balneário, surgiu a idéia do Daniel Oliveira  de pegar uma trilha com o pessoal do Amazonas Jeep Clube. Da idéia para a realização foi um pulo. Entre conversas, encontros e informações, definimos essa trip unindo os amantes da natureza e do barro… Amazonas Jeep Clube e a confraria Frigideiras de Bike.

Marcamos a data: 12/10/2012 (sexta-feira); o horário: 06:00 e o Local de encontro: Posto do Cacau Pirera, conhecido da maioria dos ciclistas que pedalam depois da Ponte Rio Negro. 

Partimos 06:30 na AM-070 em direção a Manacapuru. Viagem divertida, com muitas brincadeiras pelo rádio do Jeep Clube. Parada no café regional para abastecer as energias.

 E outra parada em Manacapuru para um rápido passeio e comprar a carne para o churrasco que faríamos na trilha. 

 Após alguns minutos, todos juntos no posto em construção na entrada da estrada que vai para Novo Airão, seguimos rumo ao KM 45, onde deixaríamos os carros que estavam transportando as bikes. Às 08:30 da manhã, equipamentos checados, rádios ligados, motores roncando, músculos aquecidos, frio na barriga e a trilha com a galera super gente boa do Amazonas Jeep Clube começa. 

 Após sair do sítio que nos serviu de base, pedalamos menos de um quilometro até a entrada da trilha que fica no sentido Novo Airão – Manacapuru, dentro do KM 45 ainda.

Nos primeiros 5 km a trilha é composta principalmente de chão de barro batido com algumas poças de lama e muito sol no capacete. Logo após passar esse trecho, começa um ramal estreito, coberto pela copa das árvores com o terreno forrado por folhas secas, ar úmido e a mistura dos roncos dos motores diesel e v8, correntes das bicicletas e sons da floresta.

Após 15 km sem ter contato com nenhuma degradação ambiental, chegamos numa enorme clareira onde centenas de árvores foram derrubadas. Fim da trilha, pois os jeep´s não passariam. Passamos as informações via rádio para o pessoal do Jeep Clube sobre as condições do terreno até aquele ponto e eles decidiram “erguer o acampamento” pouco antes de uma ponte quebrada, onde estavam reconstruindo para a passagem dos carros.

Fogo no carvão e carne na grelha. Churrasco, pão com alho, refrigerante e uma gelada para amenizar o calor da galera. Som na caixa, tenda no chão e um merecido descanso antes de partir para a próxima entrada a direita rumo à comunidade São João, dessa vez sem o apoio do Amazonas Jeep Clube.

 

Pé na trilha e seguimos para o ramal que dá acesso a comunidade São João. Trilha tranqüila, com muitas árvores, sombra e algumas subidas. No meio desse ramal vimos revoadas de araras vermelhas, lindas e barulhentas.

 

A parte mais difícil para todos foi o final do ramal, perto da entrada da comunidade, onde por 1 km pedalamos (na verdade, empurramos) sobre areia fofa. Fomos muito bem recebidos pelos moradores locais com sacolas de Cajú e convite para a festa do Cajú que seria nos dias 13 e 14 de outubro.

 

 Após descanso e lanche, retorno pelo mesmo trajeto até o sitio que nos serviu de base.

 Até a próxima aventura!